quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva

Hoje eu e a minha amiga PM tivémos o último almoçinho cultural do ano e fomos visitar a Fundação Ricardo Espírito Santo, que ambos desconhecíamos.

Em 1953, o banqueiro e coleccionador Ricardo do Espírito Santo Silva doou o Palácio Azurara e parte da sua colecção privada ao Estado Português. Foi o princípio da Fundação com o seu nome criada como Museu-Escola com a finalidade de proteger as Artes Decorativas Portuguesas e os ofícios com elas relacionadas.
A colecção proveniente na sua maioria de compras em leilões nacionais e internacionais é de grande unidade e coerência artística e foi conseguida graças à vontade e tenacidade de um homem que tinha como missão “recuperar” peças do património português que, por vicissitudes da História e incúria das instituições, se consideravam dispersas e até desaparecidas dos Museus e Colecções Portuguesas.

O Museu tem assim em exposição permanente importantes colecções de Azulejos Portugueses, Mobiliário (do século XVI ao século XIX), Têxteis (incluindo tapetes de Arraiolos dos séculos XVII e XVIII, tapetes Orientais e colchas), Ourivesaria (peças representativas do século XV ao século XIX), Porcelana Chinesa, Faiança Portuguesa e Pintura incluindo trabalhos de Gregório Lopes, Bento Coelho da Silveira, Francisco Vieira "o Portuense", Vieira Lusitano, Pillement, Noël, Van Loo, Delerive, Dirk Stoop e Quillard, entre outros.

Digamos que gostámos, mas nem eu nem ela somos especialmente apreciadores do período artístico do séc. XVIII que constitui grande parte do acervo da colecção. O Palácio é lindíssimo, a colecção de azulejos é fantástica, há peças extraordinárias mas não ficámos deslumbrados por assim dizer.
A entrada custa 4€.

Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva
Rua de S. Tomé, 90
1100-564 Lisboa
Telefone: (+351) 21 881 46 00
Fax: (+351) 21 881 46 37
E-mail: geral@fress.pt

1 comentário:

  1. É verdade! Ficou o desejo de poder apreciar a vista do palácio que deve ser fantástico. Talvez quando abrirem as salas do outro andar... É bom ficar sempre alguma coisa boa pendente.... Beijinhos

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